"Pensando bem, eu gosto mesmo de você. Pensando bem quero dizer, que amo ter te conhecido. Nada melhor que eu deixar você saber, pois é tão triste esconder um sentimento tão bonito. Hoje mesmo vou te procurar, falar de mim, sei que nem chegou a imaginar que eu pudesse te amar tanto assim.
Acabamos de chegar do Gordo - Guará, minha amiga dirigindo toda poderosa na Dutra, que orgulho. Acabei vindo acordada diferente de outras pessoas que estavam no carro e acabei utilizando de uma conversa entre amigos para pensar nos meus próprios questionamentos e nos que estava fazendo naquele momento vazio da hora de vir embora.
Era uma conversa entre dois amigos (identidade privada) que se conhecem a um certo tempo e que estão sempre juntos, se divertindo, curtindo a companhia um do outro, seja pessoalmente, em casa, festas, emprego, como por telefone, msn, mensagem. Um convívio direto e bem esclarecido, a amizade continua sendo o foco.
Continua? Desde que as duas partes concordem, mas, e quando uma delas resolve colocar as emoções pra fora depois de uma noite de bebidas (que pra uns é desculpa de bêbado, outros acreditam que ficam sinceros ou até que se aproveitam da situação) eu senti que foi uma conversa muito verdadeira e que as palavras de um dos "amigos" foram sinceras.
Ouvi coisas do tipo: "Quando eu vi você arrumando a casa não tinha como não me encantar", "eu queria saber de quem você gosta pra chegar nele e falar "Você é o cara! Dá valor pra ela?" e outros tantos desabafos...
São tantas as formas de se gostar de alguém ou encanar com determinada pessoa, através de olhares que se cruzaram e se conheceram naquele mesmo instante, por carinho, admiração, gostos e vontades em comum, por passarem muito tempo juntos ou nenhum, se conhecerem e nunca mais se encontrarem, pela amizade. Ah, a amizade, o ombro amigo, a confiança, a sinceridade, o apoio, os desejos e a paixão. Temos os casos de pessoas que brigam o tempo todo, implicam, gritam, aqueles que as pessoas tem gosto por dizer "Isso vai dar casamento". E também o novo, o desafiador, misterioso, a negativa que te faz acordar e ir atrás. A vontade de conhecer ou desvendar o que aquela pessoa tem de especial, ou o que aquele "fora" que ela te deu significou, aquela vontade de ser cada vez melhor e um dia chegar perto de ser quem a pessoa sempre sonhou. Mas, o que fazer quando se apaixona pelo melhor amigo e pior, quando não se é correspondido? Continuar a amizade que vale tanto e sofrer, aguentar a dor de vê-la feliz com outro, dizendo que vocês são só amigos e ficar imaginando como seria (tema de um próximo post)... ou colocar um ponto final, acabar com o sentimento de amizade construido e com o pouco de segundas intenções? Escolha difícil.
Acredito que existam diversos casos de amigos que esperaram o tempo que foi preciso pra conseguir uma chance, a chance que se tivesse que acontecer, teria tido desde o início ou não. É dificil saber como seria ou como deveriam ser as coisas, ou como até mesmo o tempo muda tudo de lugar, mas e aquele amigo que ficou esperando? Fez bem, fez mal? Cada um sabe ou deveria saber o seu limite de espera, de sofrimento, de recompensa ou de tempo perdido. E aqueles que desistiram e imaginam como teria sido... ou até mesmo que superaram e seguiram sua vida.
O mais adequado a meu ver, é se ter em mente que todo sentimento se você permitir passará, não morrerá, mas, ficará guardado em um lugar nas suas lembranças. Então, faça sua escolha.
"Sempre fui um grande amigo seu, só que não sei mais se assim vai ser, sempre te contei segredos meus, estou apaixonado por você. Esse amor entrou no coração, agora diz o que é que a gente faz, pode dizer sim ou dizer não, ser só seu amigo, não dá mais!"